Experiência e memória afetiva oferecidas pelo DNA da marca: a relação consumo e emoção

Experiência e memória afetiva oferecidas pelo DNA da marca: a relação consumo e emoção. Sabe aquele cheirinho de aconchego que você sente ao entrar em alguns estabelecimentos que te dá uma vontade de por lá ficar? Ou mesmo quando você, passando pelos corredores de um Shopping, se sente atraído por uma música que te reporta a momentos de prazer e sem se dar conta você entra na loja, resolve dar uma olhadinha nos produtos, só pra ouvir aquela melodia até o final?

 

E aquela comida com cheiro e sabor de vó, feita no fogão a lenha fumegante, servida em louças minimamente desenhadas e acompanhadas por talheres robustos? Como se não fosse suficiente, essa experiência afetiva gastronômica é arrematada por um “cafezim” adoçado com rapadura. Isso tudo te remete àqueles momentos de aconchego em família… trazendo à tona as melhores memórias afetivas da sua infância… não é mesmo?

 

Pois bem. Essas são algumas estratégias utilizadas pelo marketing de experiência, ou marketing sensorial – baseado na provocação dos sentidos (visão, olfato, audição, paladar ou tato) de modo a cativá-los gerando engajamento – associado, muita das vezes, às estratégias de neurobranding as quais visam impregnar e convocar memórias afetivas positivas em relação a uma determinada marca e seu posicionamento de mercado, tendo por meta a criação de uma ligação emocional forte entre ela e o consumidor, favorecendo a fidelização do cliente, transformando-o em freguês e, claro, oportunizando a finalização de um processo diádico de compra e venda.

 

Num mundo em profunda e frenética transformação acelerada pelo digital, conformado por inéditos paradigmas e comportamentos, impregnado de excesso de informação, produtos, marcas e tudo mais que possa ser apreendido e consumido por diversos clientes em potencial (cada vez mais exigentes e seletivos) – os quais muitas das vezes precisam vencer o paradoxo da escolha diante da diversidade de marcas, produtos e serviços, e assim extinguir a confusão mental e mitigar a frustração diante de tamanha saturação de escolhas possíveis – se faz mais que necessário investir de modo incisivo em mecanismos de divulgação, captação da atenção e fidelização influenciando pessoas ao consumo de determinado produto/marca.

 

Estratégias de Marketing Sensorial baseadas na Neurociência

Frente a essa overdose de escolhas, nos dias atuais, a atenção do público se tornou “moeda” preciosa. Nunca como agora foi tão fundamental desenvolver a capacidade de captar e manter a atenção dos consumidores e também dos empregados e investidores. A partir dessa constatação, algumas empresas e marcas pioneiras estão encontrando soluções criativas e satisfatórias para conquistar públicos em meio a tantos estímulos disponíveis no mundo tecnológico.

 

As estratégias empregadas visam fixar uma relação de identidade entre marca/público, criando relacionamentos mais profundos e duradouros. É justamente nesse ponto que se fazem relevantes as ações estratégicas propostas pelo marketing de experiência e pelo neurobranding. Há muito pesquisas científicas comprovaram que o ser humano é guiado pelas emoções, de modo que, para as marcas permanecerem presentes no cotidiano dos indivíduos de maneira duradoura, é totalmente indispensável a criação de laços emocionais fortes entre elas e seus consumidores.

 

Estudos evidenciam que há mecanismos e meios de ativar partes do cérebro humano para fazer com que as marcas sejam lembradas e relembradas quase que imediatamente por meio de gatilhos mentais associados a formas de facilitar também a tomada de decisão. E tudo funciona de um modo que os consumidores acreditam ter plena consciência da motivação de suas aquisições, enquanto, na verdade, respondem, sem se dar conta, aos estímulos recebidos por tais técnicas que são capazes de ativar neurotransmissores de modo eficiente e efetivo.

 

Experiência e memória afetiva. As emoções no processo de aquisição

Sendo a memória o principal gestor das emoções, principalmente aquelas afetivas, evolutivas e mais profundas responsáveis pelos instintos basilares da sobrevivência, todo trabalho de captação da atenção e promoção dos gatilhos emocionais deve passar pela convocação dessa memória de modo a torná-la ativa.

 

Donde ser relevante se perguntar: quais memórias estão subscritas na mente de seu cliente? Quais estímulos ele aciona diante da sua marca e/ou empresa? O comportamento de consumo está vinculado a quais memórias e quais neurotransmissores sua marca é capaz de acionar em seu cliente? Vale lembrar que certos estímulos são hábeis em provocar alterações corporais, como por exemplo ocorre nas reações fisiológicas diante de determinados estímulos recebidos: dependendo deles, a resposta pode ser um “afaste-se do perigo” ou um “aproxime-se da recompensa”.

 

Você já se perguntou quais estímulos sua marca vem provocando nas pessoas? Saiba que é possível fazer essa medição e criar maneiras de ampliar o seu negócio e posicionamento de marca pela aplicação das estratégias de marketing de experiência e pelo neurobranding.

 

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REFERÊNCIAS:

 

Economia da atenção impõe novos desafios ao marketing. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/planejamento-estrategico/30655/economia-da-atencao-impoe-novos-desafios-ao-marketing.html>. Acesso em: 31 jan de 2022.

 

Neurobranding: Como Vender Através da Emoção. Disponível em: <https://revista.pgsskroton.com/index.php/rcger/article/view/2942>. Acesso em: 31 jan de 2022.

 

O valor do sentimento das pessoas por sua marca: neurobranding views. Disponível em: <https://acdineurobranding.com.br/somamos-branding-com-neurociencia-um-caminho-sem-volta/>. Acesso em: 31 jan de 2022.

 

Marketing sensorial: mexa com as emoções dos seus clientes.  Disponível em: <https://mutant.com.br/blog/marketing-sensorial-mexa-com-as-emocoes-dos-seus-clientes/>. Acesso em: 31 jan de 2022.

 

Paradoxo da escolha. Disponível em: https://www.terciostrutzel.com.br/paradoxo-da-escolha/>. Acesso em: 31 jan de 2022.

 

Marcas conversando com o cérebro do consumidor. Disponível em: <https://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2019/01/21/marcas-conversando-com-o-cerebro-do-consumidor.html>. Acesso em: 31 jan de 2022.

 

 

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